Há pessoas que não conseguem fazer entregas, ficam presas a seus problemas, ás mágoas e estão emocionalmente doentes. Libertar-se destes pesos e amarras, se dá quando Jesus passa a assumir o controle de nossa vida, produzindo o fruto do Espírito, que é amor,bondade, mansidão, temperança, alegria, perdão...
Mas, se na raiz, na base de nossa vida estão sentimentos amargos, mágoa, rancor, ira, ódio, ressentimentos, que tipo de fruto isso irá produzir? Feridas e desgraças com certeza, pois tais sentimentos são insuflados pelo inimigo.
Aí, o trabalho não se limita a expulsar o demônio da amargura, mas ajudar a pessoa a se deixar transformar pela graça libertadora de Jesus. Com tempo e paciência...
Mexer com as feridas da alma é um processo doloroso e pode provocar as mais estranhas e diversas reações, como as que trazem atitudes de um passado distante. Uma dor, uma mágoa que foi congelada no âmago do ser humano, pode vir á tona quando em nome de Jesus começamos a tratar estes problemas...
Muito comum é também encontrarmos pessoas que frequentam normalmente a Igreja, convivem com os irmãos, mas carregam dentro de si grandes e profundas raízes de amargura. Como consequencia, relacionamentos familiares, no trabalho e nos ministérios são sempre prejudicados por atritos, desencontros e omissão.
Ainda que a amargura seja um processo emocional e humano, o fruto por ela produzido pode se tornar uma brecha onde o inimigo pode atuar. Muitas vezes, é tão intenso que a pessoa começa a maquinar planos de vingança para livrar-se desse situação. Por isso vemos tantos suicídios e homicídios, como válvula de escape para a dor e amargura que a pessoa diz estar sentindo.
A Palavra de Deus, fala de Sua multiforme Graça, que opera segundo a necessidade de cada um. Só essa Graça é capaz de ir ao fundo da alma e arrancar de lá toda raiz de amargura, preenchendo o vazio com o fruto do Espírito. Então, o que devemos e podemos fazer não será a crítica a esse ou àquele comportamento, mas sim ministrar a Graça e o poder do Senhor Jesus.
Assim, como a raiz da amargura brota e causa danos, a raiz da fé e do amor também brota abundantemente e cresce dando os frutos da alegria, paz e libertação.
Efésios 4:31,32 - Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.
A orientação clara destes versículos é que a libertação vai acontecer mediante uma condição: o perdão.
Nem sempre é fácil perdoar. Podemos perdoar com mais espontaneidade aquilo que não nos custou nem nos prejudicou muito. Mas quando o prejuízo é maior, fica mais difícil. É como se tomássemos a nota promissória e a pregássemos na parede para lembrar sempre que alguém está nos devendo algo. Vamos nos corroendo com esta lembrança, mas a pessoa que deve, muitas vezes nem sabe ou lembra desta divida. Não perdoar, é como tomar veneno esperando que a outra pessoa morra. Perdoar é assumir o prejuízo por completo
Somente quando caminhamos na graça de Deus somos capazes de perdoar, pois entendemos que foi isso que Jesus fez conosco. Ele nos perdoou de coisas muito piores, e o preço que pagou por isso for caríssimo: Ele tomou nosso lugar na cruz do calvário, morreu em nosso lugar. Quando não conseguimos perdoar, é porque há um mecanismo acontecendo no nosso mundo espiritual que está impedindo e que precisa ser indentificado.
Na oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina a orar: " Pai, perdoa as nossas faltas assim como perdoamos aos nossos devedores ". Uma questão fica em aberto: Se Deus nos perdoar como nós perdoamos, que tipo de perdão teremos?
Veja a parábola do credor em Mateus 18:23-35."Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos.Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida."O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’.O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir."Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! ’"Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’."Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido."Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou.Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia."Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão".
Esta parábola revela bem a nossa natureza malévola: queremos ser perdoados, mas não sabemos perdoar. A lição que fica, é que se não podemos perdoar, então seremos visitados todos os dias pelo verdugo, aquele que virá nos cobrar e nos castigar, até que paguemos tudo o que devemos. Ou seja, nossa consciência vai nos acusar.
Estamos falando da graça de Deus, somos emissários do perdão. Se nós mesmos não formos capazes de perdoar, então estaremos dando autoridade para o inimigo não nos ouvir ou não atender o comando de Jesus; não estamos autorizados pela graça de Deus pois estamos carregando o fel da amargura em nossos corações. Em vez de ajudar, estamos atrapalhando a libertação do irmão.
Essas verdades estão bem claras em Isaías 59:2 - Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.
Precisamos descansar na graça, no poder e na sabedoria de Deus, entregar nossa causa a Ele e entender, que muitas vezes, quando a entregamos, não significa necessariamente que quem me feriu vai voltar e pedir perdão. Significa que antes, Deus , que nos ama com amor infinito, vai nos abençoar muito mais do que aquilo que a pessoa poderia nos restituir. Quando perdoamos , estamos dizendo: " Deus, queremos ficar com a tua graça; o que vai acontecer com aquele outro filho, a quem tu amas,tanto quanto á nós, é de Sua responsabilidade. Queremos ficar com a tua paz".
Perdoe e descanse no Senhor.
Deus abençoe!
Batalha espiritual / Paschoal Piragine Jr.
Mas, se na raiz, na base de nossa vida estão sentimentos amargos, mágoa, rancor, ira, ódio, ressentimentos, que tipo de fruto isso irá produzir? Feridas e desgraças com certeza, pois tais sentimentos são insuflados pelo inimigo.
Aí, o trabalho não se limita a expulsar o demônio da amargura, mas ajudar a pessoa a se deixar transformar pela graça libertadora de Jesus. Com tempo e paciência...
Mexer com as feridas da alma é um processo doloroso e pode provocar as mais estranhas e diversas reações, como as que trazem atitudes de um passado distante. Uma dor, uma mágoa que foi congelada no âmago do ser humano, pode vir á tona quando em nome de Jesus começamos a tratar estes problemas...
Muito comum é também encontrarmos pessoas que frequentam normalmente a Igreja, convivem com os irmãos, mas carregam dentro de si grandes e profundas raízes de amargura. Como consequencia, relacionamentos familiares, no trabalho e nos ministérios são sempre prejudicados por atritos, desencontros e omissão.
Ainda que a amargura seja um processo emocional e humano, o fruto por ela produzido pode se tornar uma brecha onde o inimigo pode atuar. Muitas vezes, é tão intenso que a pessoa começa a maquinar planos de vingança para livrar-se desse situação. Por isso vemos tantos suicídios e homicídios, como válvula de escape para a dor e amargura que a pessoa diz estar sentindo.
A Palavra de Deus, fala de Sua multiforme Graça, que opera segundo a necessidade de cada um. Só essa Graça é capaz de ir ao fundo da alma e arrancar de lá toda raiz de amargura, preenchendo o vazio com o fruto do Espírito. Então, o que devemos e podemos fazer não será a crítica a esse ou àquele comportamento, mas sim ministrar a Graça e o poder do Senhor Jesus.
Assim, como a raiz da amargura brota e causa danos, a raiz da fé e do amor também brota abundantemente e cresce dando os frutos da alegria, paz e libertação.
Efésios 4:31,32 - Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.
A orientação clara destes versículos é que a libertação vai acontecer mediante uma condição: o perdão.
Nem sempre é fácil perdoar. Podemos perdoar com mais espontaneidade aquilo que não nos custou nem nos prejudicou muito. Mas quando o prejuízo é maior, fica mais difícil. É como se tomássemos a nota promissória e a pregássemos na parede para lembrar sempre que alguém está nos devendo algo. Vamos nos corroendo com esta lembrança, mas a pessoa que deve, muitas vezes nem sabe ou lembra desta divida. Não perdoar, é como tomar veneno esperando que a outra pessoa morra. Perdoar é assumir o prejuízo por completo
Somente quando caminhamos na graça de Deus somos capazes de perdoar, pois entendemos que foi isso que Jesus fez conosco. Ele nos perdoou de coisas muito piores, e o preço que pagou por isso for caríssimo: Ele tomou nosso lugar na cruz do calvário, morreu em nosso lugar. Quando não conseguimos perdoar, é porque há um mecanismo acontecendo no nosso mundo espiritual que está impedindo e que precisa ser indentificado.
Na oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina a orar: " Pai, perdoa as nossas faltas assim como perdoamos aos nossos devedores ". Uma questão fica em aberto: Se Deus nos perdoar como nós perdoamos, que tipo de perdão teremos?
Veja a parábola do credor em Mateus 18:23-35."Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos.Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida."O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’.O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir."Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! ’"Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’."Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido."Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou.Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia."Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão".
Esta parábola revela bem a nossa natureza malévola: queremos ser perdoados, mas não sabemos perdoar. A lição que fica, é que se não podemos perdoar, então seremos visitados todos os dias pelo verdugo, aquele que virá nos cobrar e nos castigar, até que paguemos tudo o que devemos. Ou seja, nossa consciência vai nos acusar.
Estamos falando da graça de Deus, somos emissários do perdão. Se nós mesmos não formos capazes de perdoar, então estaremos dando autoridade para o inimigo não nos ouvir ou não atender o comando de Jesus; não estamos autorizados pela graça de Deus pois estamos carregando o fel da amargura em nossos corações. Em vez de ajudar, estamos atrapalhando a libertação do irmão.
Essas verdades estão bem claras em Isaías 59:2 - Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.
Precisamos descansar na graça, no poder e na sabedoria de Deus, entregar nossa causa a Ele e entender, que muitas vezes, quando a entregamos, não significa necessariamente que quem me feriu vai voltar e pedir perdão. Significa que antes, Deus , que nos ama com amor infinito, vai nos abençoar muito mais do que aquilo que a pessoa poderia nos restituir. Quando perdoamos , estamos dizendo: " Deus, queremos ficar com a tua graça; o que vai acontecer com aquele outro filho, a quem tu amas,tanto quanto á nós, é de Sua responsabilidade. Queremos ficar com a tua paz".
Perdoe e descanse no Senhor.
Deus abençoe!
Batalha espiritual / Paschoal Piragine Jr.
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