Diz que se ao aproximar o " dia das mães ", um filho saiu á procura de um presente para a sua mãe. Sendo ela uma colecionadora de xícaras de chá, ele foi a uma loja de antiguidades. Assim que entrou, rapidamente avistou, no alto de uma prateleira, a mais maravilhosa xícara de chá que ele já havia visto. Querendo agradar sua mãe, comprou aquela linda xícara e presenteou-a no tão esperado dia. Quando a mãe tirou delicadamente a xícara da caixa para admirá-la de perto, a xícara começou a falar: " Eu não fui sempre tão bonita, vou contar a minha história "...
Sabe, eu fui uma vez uma massa informe, comum, de barro cinzento, sem nenhuma diferença de todas as outras massas de barro. Um dia, fui arrancada da terra, colocada em uma caixa e enviada além mar. Achei-me depois em uma oficina de um oleiro. Fiquei jogada num canto no chão por um longo tempo.
Um dia, o oleiro, com suas mãos fortes tirou-me do chão e começou a amassar-me. Foi muito doloroso. Eu gritei: " Pare ! O que você está fazendo comigo? Pare ! Pare ! " Mas o oleiro replicou: " Não, ainda não ! " Quando eu pensava que minha prova havia terminado, o oleiro colocou-me firmemente em uma superfície áspera, que logo começou a girar. Eu comecei a dar voltas e voltas e fiquei tão tonta que já não podia mais enxergar. E fiquei enjoada, sentindo náuseas. " Pare, por favor, pare !" eu gritei. " Não posso suportar isso ! Suas mãos estão me apertando enquanto eu giro. Por favor pare ! " Mas o oleiro respondeu: " Não, ainda não".
Finalmente o giro cessou e eu me senti muito agradecida. Até que enfim, pensei. Vou voltar a prateleira aonde estarei salva. Muito curto foi o meu alívio, pois o oleiro pegou-me mais uma vez e colocou-me em uma superfície aquecida e áspera, fechou a porta e deixou-me ali no escuro. Logo, aquele local começou a aquecer-se, cada vez mais até tornar-se insuportavelmente quente. " Tire-me daqui, não posso suportar o calor, está acabando comigo, porque está me torturando assim? " gritei ao oleiro. Mas, ele me respondeu mais uma vez: " Não, ainda não ! "
Logo a porta se abriu e eu senti o alívio de uma brisa fria entrando. " Puxa, pelo menos isso terminou", suspirei baixinho. Mas em seguida, sentia a mão do oleiro em mim mais uma vez. Desta vez, sua mão segurava um pequeno objeto que, uma vez mergulhado em um liquido colorido e de forte cheiro, foi derramado sobre mim. Tossindo e muito ofegante, eu gritei: " Por favor, pare com isso ! Não posso suportar isso caindo sobre mim, não consigo respirar, pare com isso por favor ! " Mas o oleiro respondeu: " Não, ainda não ! "
Finalmente, quando o ar ficou puro, fui colocada na prateleira, assombrada pela prova que havia passado e sentindo-me agradecida por haver terminado. Ainda imersa em meus pensamentos, ouvi os passos do oleiro e então senti suas mãos me levantando da prateleira e levando-me delicadamente para... " Oh não ! O forno de novo não ! Oh não, por favor, de novo não ! Porque você está me torturando assim? Porque? "
O oleiro não deu nenhuma resposta, enquanto fechava a porta do forno e o calor começava a aumentar. Dessa vez, o forno foi aquecido mais do que a última vez. Sabia que corria perigo, mas o calor começou a dissipar-se e então, mais uma vez, eu senti o alívio de uma brisa fresca quando a porta do forno foi aberta, e com luvas em suas mãos, o oleiro me tirou para fora do forno.
Fui deixada sobre a prateleira por um longo tempo, até que um dia o oleiro me pegou e trouxe-me para a frente de um espelho. Quando me ergueu, ele perguntou o que eu estava vendo. Eu fiquei atônita, pois lá no espelho estava a mais bonita xícara de chá que eu jamais havia visto em minha vida. Ela foi tão delicada e perfeitamente trabalhada que fiquei sem ar por um momento. Nunca, jamais eu poderia imaginar algo tão belo diante de meus olhos e como a habilidade do oleiro pudera criar um tesouro tão delicado.
Eu ia falar isso quando o oleiro disse: " É você! " Eu não podia acreditar no que meus ouvidos acabaram de ouvir. " Não, isso não sou eu", respondi ! " Eu sou uma massa informe de barro, eu sei quem sou. Que crueldade sua em me enganar, me fazendo pensar que eu poderia ser algo assim tão belo ! "
" Eu não estou te enganando, isso aí é você! Agora você é exatamente o que eu tinha em mente quando comecei a trabalhar com você ! " Atordoada, eu olhei para mim mesma duvidando. Eu sempre me vi como uma massa de barro, eu sabia quem eu era e me sentia confortável com isso. Como poderia o oleiro ter me transformado em algo tão magnífico?
Claro, xícaras de chá não falam. Mas, você se viu nessa estória da xícara? Talvez você ache difícil crer que Deus quer tomar você como está e pelo toque de Suas mãos, transformá-la em algo maravilhoso, lindo e útil para o seu Reino. Deus sabe o que faz com cada um de nós. Ele é o oleiro, e nós somos o barro. Talvez você esteja rodopiando frente ás circunstâncias, ou enfrentando o fogo da purificação ou das provas. Não importa onde você está ou como vê a si próprio. Deus quer colocar Suas mãos em você e moldá-lo(a) num perfeito e escolhido vaso como somente um grande Mestre Oleiro pode fazer.
Quando a vida parecer difícil, quando seu mundo estiver girando sem controle ou quando a fornalha estiver quente demais, experimente isso: Faça seu chá ou café que mais te agrada, coloque numa xícara bonita, sente-se e enquanto o toma, lembre-se desta estória, e tenha uma conversa com o Mestre Oleiro. Você perceberá o toque de Suas mãos em sua vida.
Jeremias 18:3-6
Então fui à casa do oleiro, e o vi trabalhando com a roda.
Mas o vaso de barro que ele estava formando se estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade.
Então o Senhor dirigiu-me a palavra:
"Ó comunidade de Israel, será que não posso eu agir com vocês como fez o oleiro? ", pergunta o Senhor. "Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel.
Feliz dia das mães !
Deus abençoe !
Sabe, eu fui uma vez uma massa informe, comum, de barro cinzento, sem nenhuma diferença de todas as outras massas de barro. Um dia, fui arrancada da terra, colocada em uma caixa e enviada além mar. Achei-me depois em uma oficina de um oleiro. Fiquei jogada num canto no chão por um longo tempo.
Um dia, o oleiro, com suas mãos fortes tirou-me do chão e começou a amassar-me. Foi muito doloroso. Eu gritei: " Pare ! O que você está fazendo comigo? Pare ! Pare ! " Mas o oleiro replicou: " Não, ainda não ! " Quando eu pensava que minha prova havia terminado, o oleiro colocou-me firmemente em uma superfície áspera, que logo começou a girar. Eu comecei a dar voltas e voltas e fiquei tão tonta que já não podia mais enxergar. E fiquei enjoada, sentindo náuseas. " Pare, por favor, pare !" eu gritei. " Não posso suportar isso ! Suas mãos estão me apertando enquanto eu giro. Por favor pare ! " Mas o oleiro respondeu: " Não, ainda não".
Finalmente o giro cessou e eu me senti muito agradecida. Até que enfim, pensei. Vou voltar a prateleira aonde estarei salva. Muito curto foi o meu alívio, pois o oleiro pegou-me mais uma vez e colocou-me em uma superfície aquecida e áspera, fechou a porta e deixou-me ali no escuro. Logo, aquele local começou a aquecer-se, cada vez mais até tornar-se insuportavelmente quente. " Tire-me daqui, não posso suportar o calor, está acabando comigo, porque está me torturando assim? " gritei ao oleiro. Mas, ele me respondeu mais uma vez: " Não, ainda não ! "
Logo a porta se abriu e eu senti o alívio de uma brisa fria entrando. " Puxa, pelo menos isso terminou", suspirei baixinho. Mas em seguida, sentia a mão do oleiro em mim mais uma vez. Desta vez, sua mão segurava um pequeno objeto que, uma vez mergulhado em um liquido colorido e de forte cheiro, foi derramado sobre mim. Tossindo e muito ofegante, eu gritei: " Por favor, pare com isso ! Não posso suportar isso caindo sobre mim, não consigo respirar, pare com isso por favor ! " Mas o oleiro respondeu: " Não, ainda não ! "
Finalmente, quando o ar ficou puro, fui colocada na prateleira, assombrada pela prova que havia passado e sentindo-me agradecida por haver terminado. Ainda imersa em meus pensamentos, ouvi os passos do oleiro e então senti suas mãos me levantando da prateleira e levando-me delicadamente para... " Oh não ! O forno de novo não ! Oh não, por favor, de novo não ! Porque você está me torturando assim? Porque? "
O oleiro não deu nenhuma resposta, enquanto fechava a porta do forno e o calor começava a aumentar. Dessa vez, o forno foi aquecido mais do que a última vez. Sabia que corria perigo, mas o calor começou a dissipar-se e então, mais uma vez, eu senti o alívio de uma brisa fresca quando a porta do forno foi aberta, e com luvas em suas mãos, o oleiro me tirou para fora do forno.
Fui deixada sobre a prateleira por um longo tempo, até que um dia o oleiro me pegou e trouxe-me para a frente de um espelho. Quando me ergueu, ele perguntou o que eu estava vendo. Eu fiquei atônita, pois lá no espelho estava a mais bonita xícara de chá que eu jamais havia visto em minha vida. Ela foi tão delicada e perfeitamente trabalhada que fiquei sem ar por um momento. Nunca, jamais eu poderia imaginar algo tão belo diante de meus olhos e como a habilidade do oleiro pudera criar um tesouro tão delicado.
Eu ia falar isso quando o oleiro disse: " É você! " Eu não podia acreditar no que meus ouvidos acabaram de ouvir. " Não, isso não sou eu", respondi ! " Eu sou uma massa informe de barro, eu sei quem sou. Que crueldade sua em me enganar, me fazendo pensar que eu poderia ser algo assim tão belo ! "
" Eu não estou te enganando, isso aí é você! Agora você é exatamente o que eu tinha em mente quando comecei a trabalhar com você ! " Atordoada, eu olhei para mim mesma duvidando. Eu sempre me vi como uma massa de barro, eu sabia quem eu era e me sentia confortável com isso. Como poderia o oleiro ter me transformado em algo tão magnífico?
Claro, xícaras de chá não falam. Mas, você se viu nessa estória da xícara? Talvez você ache difícil crer que Deus quer tomar você como está e pelo toque de Suas mãos, transformá-la em algo maravilhoso, lindo e útil para o seu Reino. Deus sabe o que faz com cada um de nós. Ele é o oleiro, e nós somos o barro. Talvez você esteja rodopiando frente ás circunstâncias, ou enfrentando o fogo da purificação ou das provas. Não importa onde você está ou como vê a si próprio. Deus quer colocar Suas mãos em você e moldá-lo(a) num perfeito e escolhido vaso como somente um grande Mestre Oleiro pode fazer.
Quando a vida parecer difícil, quando seu mundo estiver girando sem controle ou quando a fornalha estiver quente demais, experimente isso: Faça seu chá ou café que mais te agrada, coloque numa xícara bonita, sente-se e enquanto o toma, lembre-se desta estória, e tenha uma conversa com o Mestre Oleiro. Você perceberá o toque de Suas mãos em sua vida.
Jeremias 18:3-6
Então fui à casa do oleiro, e o vi trabalhando com a roda.
Mas o vaso de barro que ele estava formando se estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade.
Então o Senhor dirigiu-me a palavra:
"Ó comunidade de Israel, será que não posso eu agir com vocês como fez o oleiro? ", pergunta o Senhor. "Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel.
Feliz dia das mães !
Deus abençoe !
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