CHUCHU

Leitura da Palavra: Números 11:1-9 / 31-34
O povo começou a murmurar da vida difícil, e o Senhor escutou. Depois que ouviu, sua ira se acendeu. Então, irrompeu um fogo que queimou as extremidades do acampamento. O povo suplicou a ajuda de Moisés, ele orou ao Eterno e o fogo se apagou. Eles chamaram o lugar Taberá ( fogo) porque o fogo de Deus havia queimado contra eles.
Alguns estrangeiros que viajavam com eles estavam com vontade de comer carne e logo induziram todo o povo de Israel a reclamar e murmurar: " Porque não temos carne? No Egito, comiamos peixe - e era de graça! -, sem falar dos pepinos, das melancias, dos alhos-poró, das cebolas e dos alhos. Mas aqui, nada tem gosto. Tudo que comemos é maná, maná, maná.
O maná era uma substancia parecida com sementes e brilhante como resina. O povo ajuntava e usava pedras para moê-lo ou o socava no pilão. Ele era cozido na panela, e também faziam bolos com ele. O gosto era de bolo amassado com azeite de oliva. Quando o orvalho caia sobre o acampamento á noite, o maná caia com o orvalho.
Moisés ouviu a queixa, todas aquelas famílias reclamando á porta das tendas, e a ira do Eterno se acendeu. Moisés percebeu que as coisas iam muito mal. Moisés perguntou á Deus: " Porque me tratas desta maneira? O que eu fiz para merecer isso? Acaso foi eu que os concebi? Fui eu a mãe deles? Portanto, porque lança a responsabilidade por esse povo sobre mim?"
Um vento enviado por Deus, trouxe codornizes do mar, e elas caíram sobre o acampamento a uma altura de noventa centímetros, num raio de um dia de caminhada, em todas as direções. Todo aquele dia, aquela noite e o dia seguinte o povo ajuntou codornizes - montes enormes de codornizes. O israelita menos esperto ajuntou  dez barris. Eles as espalaharam por todo o acampamento, para que secassem. Mas enquanto ainda estavam mastigando as codornizes, mal tendo engolido o primeiro ocado, a ira do Eterno se acendeu contra o povo. Ele os feriu com uma praga terrível. Eles chamaram o lugar Quibrote-Hataavá ( Túmulos do Desejo ). Ali eles entrraram as pessoas que queriam muito comer carne, que foram dominados pela gula.  

Imagine se por alguns anos você tivesse que comer basicamente chuchu, a hortaliça " sem gosto ". Com certeza eu me sentiria enjoado com o tempo, mas comeria para não passar fome. O povo de Deus teve de comer o maná, que Deus mandava a cada dia do céu, para alimentar a multidão que vagava pelo deserto. Este alimento era semelhante a uma semente com gosto adocicado, que os israelitas moiam e preparavam como bolos. 

Parece justa a reclamação do povo de que comer a mesma coisa todos os dias é muito ruim. Seria tão bom ter novamente alguns temperos, alguma coisa para variar o cardápio... O povo então se colocaou a reclamar com seu líder e também diante de Deus, poiis desejavam algo " mais gostoso ", algo que lembrasse os " bons tempos no Egito ".

Interessante é que alguns capítulos antes deste episódio percebemos que o povo tinha animais para sacrificar a Deusna Páscoa. Quando Deus libertou Israel da escravidão no Egito, foi permitido que levassem consigo seus rebanhos. Era verdade que não havia carne em abundância. O maná era o pão diário, mesmo sem muito luxo, sem variedade de temperos.
Deus sustentava seu povo a cada dia, como também nos sustenta hoje. e o que fazemos? Reclamamos de boca cheia? Agindo assim, estamos desviamos da verdade, reclamando, passamos a olhar para o que não temos e esquecer o que Deus tem nos dado diariamente e sonhamos com algo que não é nossa necessidade.

Devemos ser gratos a Deus por todas as boas dádivas que Ele nos dá. Quando insistimos em reclamar, o resultado nao será o recebimento do pedido, mas pode ser a manifestação da ira de Deus sobre nós. Até mesmo o " chuchu"  de cada dia, é um presente do Senhor para nos alimentar. Então, seja grato por todas as coisas que Deus lhe dá, sem reclamar.

Deus abençoe!
Pão diário

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