No
último fim de semana, em nossa igreja, tanto no culto jovem quanto no culto
dominical, falamos – não havíamos combinado nada – sobre o encontro de Jesus
com o jovem rico (Mateus 19.16-22; Marcos 10.17-22; Lucas 18.18-23).
Como não acredito em coincidências, compreendi que o Senhor desejava nos falar sobre alguns aspectos interessantes desse encontro. Um primeiro que me salta aos olhos – e que gostaria de me concentrar nele – é que o jovem rico era bom. Era o que chamaríamos de um rapaz justo, íntegro, honesto, bondoso, caridoso, amável com os pais, não dado aos maus costumes ou perversões que nos cercam. Era menino pra casar!
Há alguns meses atrás, ouvi uma história interessante sobre a composição de um “novo clássico” da música popular brasileira “Você não vale nada”, da banda Calcinha Preta, que no refrão afirma: “Você não vale, mas eu gosto de você!”. A história era de que o compositor escreveu o refrão pensando em Jesus – Pasmem!!! –, em como Jesus nos vê, como seres maus, imperfeitos, moralmente deformados e ainda assim decidiu nos amar. O refrão ainda questiona, “Tudo que eu queria era saber porque, tudo que eu queria era saber porque”. Elementar, meu caro Watson, pela graça.
Postado originalmente em http://ivandromenezes.blogspot.com.br/2012/08/jesus-e-calcinha-preta.html
Como não acredito em coincidências, compreendi que o Senhor desejava nos falar sobre alguns aspectos interessantes desse encontro. Um primeiro que me salta aos olhos – e que gostaria de me concentrar nele – é que o jovem rico era bom. Era o que chamaríamos de um rapaz justo, íntegro, honesto, bondoso, caridoso, amável com os pais, não dado aos maus costumes ou perversões que nos cercam. Era menino pra casar!
Não
sei se você já percebeu como na igreja tem tanta gente boa. Gente boa tocando
louvores. Gente boa recebendo gente boa na porta. Gente boa pregando a palavra.
Gente boa sentada no banco. Gente boa no berçário ou na salinha das crianças.
Enfim, estamos cercados de gente boa. Cercados de pessoas que se julgam boas o
bastante para poder estar ali ou para poder estar desempenhando alguma função
que se julga suficientemente digno para desempenhar.
É
um fato que não toleramos pessoas demasiadamente problemáticas. E qual o
problema nisso? O problema é que deixamos de seguir o padrão ministerial e
espiritual de Jesus. Ele não escolheu estar ou andar, nem sequer seguidores que
eram boas pessoas. Ele escolheu os pecadores, os que estão enfermos, os que não
são bons (Lucas 5.27-31).
Paulo
compreendeu este padrão quando escreveu que “todos
pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3.23, NVI). Ele compreendeu o que Jesus disse
ao jovem rico, quando afirmou que só há um que é bom. Ele compreendeu o que
muitas vezes não temos compreendido, nós não somos dignos de tão grande
salvação, de um amor tão intenso e profundo quanto o amor de Deus por nós.
Negligenciamos e esquecemo-nos da maravilhosa graça derramada sobre nós.
A graça de Deus é o motivo de recebermos tão grande salvação,
é o motivo pelo qual não somos consumidos em Sua santa e gloriosa presença. Não
foi por acaso a declaração do apóstolo Paulo de que a graça de Deus lhe era
suficiente (2Coríntios 12.9). E é pela graça que nos exorta: “Ao escrever para vocês, sinto profunda
gratidão por tudo que Deus me deu, especialmente pela responsabilidade que
tenho por vocês. Vivendo assim como cada um de vocês, em pura graça, é
importante que não tenham um conceito errado de vocês mesmos, achando que têm alguma bondade para
apresentar a Deus. Não, é Deus quem concede tudo a vocês. O único modo de
nos entendermos é pelo que Deus é e pelo que ele faz por nós, não pelo que
somos ou fazemos para ele” (Romanos 12.3, A Mensagem).
O jovem rico ao se encontrar com Jesus afirmou cumprir todos
os mandamentos, ou seja, ele estava certo de que era bom, pois fazia para Deus
tudo aquilo que a Lei demandava e que a sociedade esperava que fizesse, mas ele
não estava disposto a renunciar a seus bens, a si mesmo para seguir a Jesus. E
saiu dali tomado de profunda tristeza.
A sua tristeza era reflexo do peso de suas riquezas, do fardo
pesado de se estar apegado a qualquer outra coisa que não seja o Senhor. As
pessoas amargam suas insatisfações, aprofundam as suas mágoas, fecham-se em
suas necessidades e tentam um escape, na maioria das vezes, destrutivo e
devastador para si e para os que estão à sua volta. Carregam, por vezes sem
perceber, a mesma tristeza. E eu não estou falando dos que estão fora ou longe
da igreja.
Há alguns meses atrás, ouvi uma história interessante sobre a composição de um “novo clássico” da música popular brasileira “Você não vale nada”, da banda Calcinha Preta, que no refrão afirma: “Você não vale, mas eu gosto de você!”. A história era de que o compositor escreveu o refrão pensando em Jesus – Pasmem!!! –, em como Jesus nos vê, como seres maus, imperfeitos, moralmente deformados e ainda assim decidiu nos amar. O refrão ainda questiona, “Tudo que eu queria era saber porque, tudo que eu queria era saber porque”. Elementar, meu caro Watson, pela graça.
Postado originalmente em http://ivandromenezes.blogspot.com.br/2012/08/jesus-e-calcinha-preta.html
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